A Vinci Partners, plataforma líder em investimentos alternativos no Brasil, anunciou a aquisição da Lacan Ativos Reais, uma das principais organizações de gestão de investimentos florestais (TIMO) no país.
A Lacan, que gerencia R$ 1,5 bilhão em ativos florestais e possui 130 mil hectares de áreas plantadas e preservadas, agora faz parte da Vinci Partners, fortalecendo a presença da empresa no setor de florestas. O comunicado foi divulgado pela Vinci na última segunda-feira (4).
Com essa transação, a Vinci lança sua estratégia no segmento florestal, uma área com alto potencial de crescimento na América Latina. “Estamos entusiasmados com a aquisição e em dar as boas-vindas à equipe da Lacan à nossa plataforma.
Sempre enxergamos o setor florestal no Brasil como uma oportunidade de destaque para alocação de capital, e acreditamos que essa área complementa nossa oferta de produtos,” comentou Alessandro Horta, CEO da Vinci Partners.
“Com a expertise de longo prazo e histórico comprovado da Lacan, estamos animados para oferecer aos nossos clientes essa nova estratégia de investimento,” acrescentou Horta, destacando que o setor florestal já está bem desenvolvido em outros países da América Latina e que a Vinci vê potencial de expansão dessa estratégia fora do Brasil.
A aquisição está alinhada ao plano de crescimento da Vinci Partners, ampliando sua oferta de produtos no segmento de Private Markets, com taxas atrativas e prazos de lockup de longo prazo. A transação foi estruturada com uma parcela inicial em dinheiro, seguida de pagamentos adicionais vinculados ao desempenho de captação e receitas incrementais de taxas de gestão.
A Lacan, fundada em 2000, conta com uma base robusta de investidores institucionais do Brasil e da Europa, e possui operações 100% certificadas pelo FSC, com foco em florestas plantadas exclusivamente em áreas desmatadas ou degradadas, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade. Luiz Augusto Candiota, sócio-fundador e presidente da Lacan, destacou as vantagens competitivas do Brasil no setor florestal, que detém 8% do mercado global de madeira.
“Estamos nos posicionando para nos tornar líderes regionais à medida que esse setor se desenvolve no médio prazo. Combinando nossa expertise em investimentos com a capacidade de distribuição da Vinci, estamos prontos para criar um verdadeiro campeão regional,” disse Candiota.
A transação já foi concluída e deve impactar o número de ativos sob gestão (AUM) e os lucros distribuíveis da Vinci a partir do quarto trimestre de 2024.