Como qualquer bolsa que se preze, a bolsa formada por Chile, Peru e Colômbia também terá um índice de referência, composto por ativos dos três países. E o responsável pela sua criação será o MSCI, gigante internacional dos benchmarks do mercado de ações.
Conforme anunciado em comunicado, a nuam –empresa-mãe que reúne a Bolsa de Santiago, a Bolsa de Lima e a Bolsa de Valores da Colômbia– assinou um acordo de colaboração com o fornecedor do índice, para lançar um indicador regional.
O novo índice, destacaram, poderá servir de base para a criação de produtos financeiros, como ETFs, e oferecerá aos investidores a oportunidade de navegar no mercado andino. Assim, desde o mercado de ações descrevem este acordo como um novo marco de integração, que busca aumentar a liquidez e a visibilidade das rodas de Santiago, Lima e Bogotá.
Nesse sentido, nuam sublinha que a MSCI tem 50 anos de experiência em investigação, dados e tecnologia, proporcionando um historial relevante para ajudar os investidores a compreender e analisar os principais factores de risco e retorno.
“A aliança com o MSCI marca um novo marco para o funcionamento do mercado único integrado. Da mesma forma, contribui para o objetivo da nuam de atrair liquidez para nossos mercados e para que a Holding seja reconhecida no mercado acionário global, cumprindo nosso propósito de atrair oportunidades de prosperidade para todos”, disse Juan Pablo Córdoba, CEO da nuam, à imprensa liberar.
“Como fornecedor líder de índices de ações de mercados emergentes, estamos muito satisfeitos que a nuam tenha escolhido a MSCI para criar um índice regional que ajudará a promover a transparência nos mercados colombiano, chileno e peruano. Os índices MSCI ajudam os investidores de todo o mundo a compreender o quadro de oportunidades nos mercados de capitais”, concluiu George Harrington, Global Head of Fixed Income & Derivatives da MSCI.