Os ativos de Private Equity com base na América do Norte totalizaram 7,7 trilhões de dólares em junho de 2023, representando 57% dos AUMs globais, segundo relatório da Preqin.
Embora a participação de mercado da região tenha diminuído em termos relativos -há uma década atrás era 63%- os mercados privados cresceram no geral, agora detendo uma parcela um pouco menor de um mercado muito maior.
De fato, a América do Norte responde por 62% dos alternativos se incluirmos também fundos de hedge (US$ 3,5 trilhões dos US$ 4,5 trilhões de AUM do mundo), de acordo com análise de Charles McGrath, AVP, Research Insights, em Alternativos na América do Norte 2024.
A escala e a fortaleza econômica dos EUA lhe conferem um enorme poder de atração. A EY prevê um crescimento do PIB de 2,2% em 2024 (embora, infelizmente, o Canadá terá um desempenho lento, prevê o RBC). A natureza altamente produtiva e inovadora dos EUA é exemplificada pelo lugar da Nvidia como líder em uma corrida ascendente pelos mercados de ações globais.
Como McGrath aponta em seu relatório, a escala dos maiores fundos de pensão da América do Norte significa que ‘seus AUM podem rivalizar com o produto interno bruto de alguns países’.
No topo da lista?
O Conselho de Investimento do Plano de Pensão do Canadá (CPP Investment Board) com US$ 577,3 bilhões em AUM, CalPERS com US$ 489,4 bilhões, Caisse de dépôt et placement du Québec com US$ 371,3 bilhões, CalSTRS com US$ 325,9 bilhões e o Fundo Comum de Aposentadoria do Estado de Nova York com US$ 259,9 bilhões.
Há também dotações e fundações, como a Companhia de Gestão de Investimentos da Universidade do Texas (US$ 68,7 bilhões) e a Fundação Bill e Melinda Gates (US$ 67,3 bilhões).
Os gestores de fundos da região têm poder de marca. Seis deles atraíram mais de US$ 20 bilhões cada no ano passado. A tabela da Preqin de captação de recursos por 20 gestores com sede na América do Norte ao longo da última década mostra alguns totais impressionantes. É liderada pela Blackstone (US$ 333,6 bilhões), Brookfield (US$ 184,5 bilhões), KKR (US$ 184,2 bilhões), Carlyle (US$ 136,5 bilhões) e Apollo (US$ 135,0 bilhões).