Os ativos sob gestão de gestores patrimoniais no México aumentarão 9,5% nos próximos 12 meses, segundo as conclusões da pesquisa de gestores patrimoniais 2025 realizada pela Natixis IM.
A pesquisa indica que, dos gestores mexicanos consultados, 26,7% se dedicam à assessoria independente e gestão de patrimônio individual, outros 26,7% atuam na banca privada e fideicomissos, enquanto 13,3% se voltam para fundos de investimento e 6,7% para investimentos em seguros.
O valor médio de ativos sob gestão dos entrevistados no México pela Natixis IM é de 5.593,33 milhões de dólares, enquanto a soma total de ativos sob gestão alcançou 83.900 milhões de dólares.
O 40% dos entrevistados na segunda maior potência latino-americana considera que ampliar a oferta de serviços é o fator mais importante para fazer crescer seus negócios no próximo ano, enquanto 20% vêem a expansão para novos segmentos de clientes como prioridade, e outros 20% destacam a fusão ou aquisição de outra empresa.
Para os gestores mexicanos, os três maiores riscos para os portfólios de investimento são:
- Volatilidade do mercado
- Taxas de juros
- Flutuações no câmbio
Além disso, os entrevistados consideram que a principal ameaça econômica seria um dólar mais forte, novos conflitos geopolíticos, crescimento global lento e altos níveis de endividamento corporativo.
Ponderação recomendada
Outro ponto importante é a ponderação dos portfólios recomendada pelos gestores. No México, dentro da alocação recomendada de ativos alternativos para um portfólio de risco moderado em 2025, a distribuição é a seguinte:
Capital privado: 32%
Dívida privada: 19,7%
Infraestrutura: 17,1%
Imóveis: 17,8%
Fundos de hedge: 5,5%
Estratégias baseadas em opções: 4,2%
Futuros administrados/estratégias de acompanhamento de tendências: 3,7%
Como se observa, há uma maior alocação em capital privado (32%), seguido pela dívida privada (19,7%), ao menos na teoria de alocação de capital para portfólios dos gestores de fundos mexicanos.