O patrimônio dos fundos ESG da Espanha aumentaram em US$ 14,031 bilhões durante o ano de 2024, um crescimento de 10,98%, elevando o patrimônio total ao final de dezembro para US$ 141,773 bilhões, segundo dados da VDOS. Isso representa 35,19% do patrimônio total dos fundos.
Por tipo de entidade, os grupos internacionais registraram o maior crescimento patrimonial em termos percentuais, com um aumento de 30,80%, seguidos pelos grupos independentes, com 22,19%, e pelas seguradoras, com 15,06%.
Ainda assim, as entidades bancárias mantêm a liderança em participação de mercado, com US$ 117,909 bilhões, o que representa 83,17% do total, seguidas pelos grupos independentes, com 7,51%. Entre as gestoras, a Santander Asset Management lidera em patrimônio administrado, com US$ 34,303 bilhões, seguida pela CaixaBank Asset Management e Kutxabank Gestión, com US$ 31,307 bilhões e US$ 16,613 bilhões, respectivamente.
A CaixaBank Asset Management foi a gestora com o maior aumento patrimonial, somando US$ 5,118 bilhões, seguida pela Ibercaja Gestión, com US$ 907 milhões, e pela Abanca Gestión de Activos, com 785 milhões.
Por tipo de ativo, os fundos de renda fixa representam 31,30% do patrimônio total, com US$ 44,380 bilhões, seguidos pelos fundos mistos, que correspondem a 29,63%, e pelos fundos de renda variável setoriais, com 28,52%.
Os fundos ASG com maior crescimento patrimonial no ano foram o CaixaBank Master Renta Variable USA Advised By, com US 2,408 bilhões, seguido pelo CaixaBank Master Renta Fija Privada Euro, com US 1,609 bilhões, e pelo Santander Corto Plazo, com US 1,404 bilhões.
Em número de fundos ASG, entre as gestoras nacionais, destaca-se a Renta 4 Gestora, com 49 fundos, seguida pela CaixaBank Asset Management e Santander Asset Management, ambas com 33 fundos.
Entre as gestoras internacionais, a Amundi Asset Management lidera com 202 fundos, seguida pelo BNP Paribas Asset e BlackRock Investment Management, ambas com 163 fundos.
Quanto à distribuição por tipo de ativo, entre os fundos internacionais, 51,02% são de renda variável setorial, seguidos pelos fundos de renda fixa, com 33,50%, e pelos mistos, com 9,56%. Já entre os fundos nacionais, destacam-se os de renda variável setorial, com 37,86%, seguidos pelos fundos mistos e de renda fixa, com 36,29% e 17,49%, respectivamente.