Os consumidores demonstraram um otimismo maior em relação à futura direção das taxas de hipoteca, mas isso não se refletiu em mudanças significativas no sentimento geral sobre a compra de imóveis nos Estados Unidos, segundo o mais recente Índice de Sentimento de Compra de Imóveis da Fannie Mae, acessado pela Funds Society.
Em agosto, o índice aumentou 0,6 pontos, alcançando 72,1. Por outro lado, 39% dos consumidores, o maior número registrado na pesquisa, indicou que espera que as taxas de hipoteca diminuam nos próximos 12 meses, em comparação com 29% do mês anterior. Isso se compara a 35% que esperam que as taxas permaneçam iguais e 26% que esperam que aumentem, acrescenta o relatório.
Além disso, um percentual maior de consumidores também indicou que espera que os preços dos imóveis diminuam nos próximos 12 meses, embora a maioria ainda espere um aumento nos preços.
Apesar da melhora na perspectiva de acessibilidade, a percepção dos consumidores sobre as condições para comprar um imóvel não mudou; apenas 17% indicam que é um bom momento para comprar. Em contraste, 65% acreditam que é um bom momento para vender um imóvel.
Além disso, o estudo revelou que as expectativas sobre a queda dos preços dos imóveis aumentaram. 37% acreditam que os preços aumentarão, o que mostra uma tendência de queda em relação aos 41% do mês passado. Por outro lado, o percentual que acredita que os preços dos imóveis cairão aumentou de 21% para 25%. A proporção de quem acredita que os preços dos imóveis permanecerão iguais manteve-se em 37%.
Expectativas sobre as taxas de hipoteca: O percentual de entrevistados que afirmam que as taxas de hipoteca diminuirão nos próximos 12 meses aumentou de 29% para 39%, enquanto o percentual que espera que as taxas de hipoteca aumentem diminuiu de 31% para 26%. A proporção de quem acredita que as taxas de hipoteca permanecerão iguais diminuiu de 38% para 35%. Como resultado, a proporção líquida de quem acredita que as taxas de hipoteca cairão nos próximos 12 meses aumentou 16 pontos percentuais mês a mês, alcançando 13%, o número mais alto na história da pesquisa.
Preocupação com a perda de emprego: O percentual de entrevistados que afirmam não estar preocupados em perder o emprego nos próximos 12 meses aumentou de 77% para 78%, enquanto o percentual que diz estar preocupado permaneceu o mesmo do mês anterior (21%). Como resultado, a proporção líquida de quem não está preocupado em perder o emprego aumentou 1 ponto percentual mês a mês, situando-se em 57%.
Renda familiar: O percentual de entrevistados que afirmam que sua renda familiar é significativamente maior do que há 12 meses diminuiu de 18% para 17%, enquanto o percentual que diz que sua renda familiar é significativamente menor aumentou de 11% para 14%. O percentual que diz que sua renda familiar é aproximadamente a mesma diminuiu de 69% para 68%. Como resultado, a proporção líquida de quem afirma que sua renda familiar é significativamente maior do que há 12 meses diminuiu 4 pontos percentuais mês a mês, situando-se em 3%.