A estratégia de reflorestamento do BTG Pactual foi fortalecida com um investimento de US$ 50 milhões (R$ 280 milhões) pela Corporação Financeira Internacional (IFC), o braço de financiamento do Banco Mundial, segundo comunicado da instituição. Este projeto é conduzido pelo Timberland Investment Group (TIG), um dos maiores gestores de terras florestais do mundo, com US$ 7,1 bilhões em ativos e cerca de 12.140 quilômetros quadrados sob gestão nos Estados Unidos e América Latina.
O BTG Pactual pretende levantar um total de US$ 1 bilhão para iniciativas de reflorestamento na região. Em 2023, a Development Finance Corporation (DFC), uma entidade de desenvolvimento dos Estados Unidos, também contribuiu com US$ 50 milhões para o fundo do TIG.
O projeto de reflorestamento é dividido em duas frentes: metade das propriedades é destinada ao cultivo de florestas comerciais sustentáveis, como eucaliptos e pinus, enquanto a outra metade foca na proteção e recuperação de ecossistemas nativos. Além disso, os projetos visam gerar créditos de carbono, tornando a estratégia economicamente viável.
A parceria entre BTG Pactual e IFC marca o primeiro investimento da IFC em um gestor privado de terras florestais no Brasil. O compromisso do BTG é utilizar esses recursos para conservação, restauração e plantio em áreas desmatadas e degradadas no Brasil, incluindo o Cerrado, e outras regiões da América Latina, como o Uruguai.
Até agora, o BTG Pactual TIG investiu em 37 mil hectares, plantou mais de 7 milhões de mudas e iniciou a recuperação de cerca de 2.600 hectares de floresta natural. O diretor de Sustentabilidade do TIG, Mark Wishnie, afirma que ainda há muito a ser feito, mas que estão no caminho certo para atingir os objetivos do projeto. A Conservação Internacional, uma ONG reconhecida, é responsável pela consultoria sobre o impacto social e ambiental dos projetos.