A imprensa espanhola falou nesta quarta-feira de uma “revolução” ocorrida no Banco Santander. De qualquer forma, o que a entidade anunciou constitui uma reestruturação plena, com a fusão da unidade de Plataformas de Investimento e Investimentos Corporativos e do negócio global de Gestão de Patrimónios e Seguros.
À frente deste novo setor está um dos homens fortes do Santander, Javier García Carranza, responsável pela Gestão de Ativos, Banca Privada e Seguros.
Segundo um comunicado interno a que a imprensa espanhola teve acesso, García Carranza substitui Víctor Matarranz, que até agora liderava a Wealth Management. A partir de agora, trabalhará diretamente com o CEO do grupo, Héctor Grisi, para “apoiá-lo na execução da estratégia”, segundo o comunicado interno.
Segundo dados públicos, a unidade de Gestão de Riquezas e Seguros gere activos no valor de 482 mil milhões de euros (523 mil milhões de dólares). No primeiro trimestre, o lucro líquido da unidade aumentou 27% face ao período homólogo, representando cerca de 13% dos lucros do grupo Santander.
Com esta alteração, as áreas globais do grupo permanecem em cinco (Retail & Commercial, Digital Consumer Bank, Payments, Corporate & Investment Banking e Wealth Management & Insurance) em detrimento da divisão em mercados geográficos. As alterações foram anunciadas no final de 2023 e visam simplificar a oferta da entidade.